Falta de acordo do Setut já é vista como politização do problema
A prefeitura de Teresina por vezes tentou resolver o problema da melhor forma possível, mas o Setut vem sendo resistente em aceitar as propostas da atual gestão
26/02/2021 20h41
Por: Redação
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) recebeu, por meio de ofício encaminhado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), a proposta da prefeitura para regularizar o repasse de subsídios devidos pelo contrato de operação do transporte coletivo da capital.
De acordo com a proposta, o débito de R$ 22 milhões seria pago em 21 parcelas. O que não agradou os empresários, principalmente pela extensão do prazo. O Setut deve dar uma resposta ao município na próxima segunda-feira (1º/03).
Trabalhadores mantém greve.
De braços cruzados desde o dia 8 de fevereiro, os motoristas e cobradores realizaram assembleia geral na manhã desta quinta-feira (26), e decidiram pela manutenção da greve.
Além do pagamento do ticket alimentação, os trabalhadores querem a assinatura da convenção coletiva de trabalho, algo que não tem sido sinalizado por parte do Setut.
E mesmo com a determinação judicial que obriga a circulação de 70% da frota, para atender à demanda dos usuários, apenas 10% a 15% dos ônibus têm saído das garagens todos os dias.
O que se vê em Teresina é uma politização por parte do Setut, vez que enquanto negociava com a gestão passada, estava com seus serviços de oferta de transporte público em pleno funcionamento, sempre aceitando as condições da gestão Firmino Filho.
Hoje essas negociações estão tendo resistência com a atual gestão, e o pior, os débitos são da gestão passada, e não dessa gestão, o que confirma ainda mais a politização do transporte público a fim que tentar deixar a gestão atual com uma imagem de culpa que não tem. O certo é que o povo mais necessitado de Teresina são os mais afetados pela resistência do Setut.
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